2. Como identificar desinformação
Os conteúdos enganosos costumam ser sedutores. Geram nas pessoas sensações de atração ou repulsa tão fortes que as leva ao ato de compartilhar, visto naquele momento quase como um dever moral para dividir a alegria ou evitar o mal maior. Mas devemos resistir ao impulso inicial, verificar a credibilidade da informação e, assim, quebrar a corrente de propagação de notícias falsas.
Veja como identificar uma notícia falsa:
a) Não ler só o título
Uma estratégia muito utilizada pelos criadores de conteúdo falso na internet é criar títulos bombásticos.
Ler o texto completo é um passo básico para evitar o compartilhamento da desinformação. Muitas vezes, a leitura da matéria permite concluir que os fatos descritos não correspondem ao título provocativo.
b) Verificar o autor
É importante verificar quem é o autor da matéria.
Se um repórter assina o texto, há como responsabilizar o site pela qualidade da informação. Saber quem escreveu determinado texto é importante para dar credibilidade ao que está sendo veiculado.
c) Reconhecer o site
Não deixe de visualizar a página da internet onde está a notícia. Navegar mais no site ajuda a analisar sua credibilidade.
d) Observar o estilo do texto
As reportagens jornalísticas, em geral, valorizam o bom vocabulário e o uso correto da gramática. Por sua vez, os sites com notícias falsas ou mensagens divulgadas pelo WhatsApp tendem a apresentar uma escrita fora do padrão, com erros de português e quantidade exagerada de adjetivos.
e) Olhar a data de publicação
Identifique quando a notícia foi publicada. Muitas vezes, o texto está simplesmente fora de contexto. Há também notícias que, embora não sejam falsas, estão desatualizadas.
f) Sair da bolha da rede social
Para estar bem informado, o eleitor deve ler e acompanhar o noticiário – mas não somente via redes sociais. É preciso buscar fontes e veículos com trajetória de prestação de serviços de informação à comunidade. Isso evita uma visão distorcida do que está acontecendo.
g) Desconfie de alguns chavões
É comum que as notícias falsas iniciem com alguma menção à proibição ou boicote a alguma informação na imprensa e resto da internet. Pedidos de agilidade no compartilhamento também são usuais e visam impedir que a pessoa reflita sobre o que lê, agindo por impulso. Cultive o hábito de refletir antes de compartilhar.