ASCOM presente no Encontro Nacional de Comunicação da Justiça Eleitoral

Evento acontece em Brasília e teve abertura do Ministro Alexandre de Moraes

ENCONTRO NACIONAL DE COMUNICAÇÃO TSE

“Minha prioridade este ano é aprimorar o combate à desinformação para entregar para a próxima gestão da Justiça Eleitoral uma situação mais regulamentada”. A afirmação é do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, durante reunião com os assessores de comunicação de todos os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) do país.

O ministro participou da abertura do II Encontro Nacional de Comunicação da Justiça Eleitoral na manhã desta quarta-feira (15) na sede do TSE, em Brasília. Durante três dias de programação, os assessores vão discutir estratégias para tornar a comunicação com a sociedade cada vez mais eficiente.

A Ascom está representada pelo seu Assessor-Chefe, jornalista Cleber Moreira, que mostrará aos participantes as ações de comunicação que são realizadas pelo TRE-RS.

“Apresentaremos aos participantes deste encontro mais do que as ações que habitualmente fazem parte das atribuições da Ascom. Mostraremos iniciativas que vão além e já tem mostrado resultados, como as campanhas premiadas Confirme a Democracia e o programa de TV Confirma, ambos em parceria com a Assembleia Legislativa, e premiações importantes como a da Associação Riograndense de Imprensa, que são reconhecimentos ao trabalho da Ascom”, destaca Cleber, que ressaltou ainda outras iniciativas da Ascom:

“Fizemos uma avaliação das Eleições de 2022, apresentamos as campanhas para 2023 e a primeira parte do Curso ministrado pela FGV sobre Desinformação”.

Uma das frentes de atuação informadas pelo presidente do TSE é no sentido de buscar regulamentação junto ao Congresso Nacional para que, a partir das próximas eleições, não seja necessário atuar contra a desinformação dependendo apenas de resoluções do Tribunal. Moraes também informou que, em breve, vai se reunir com os representantes de todas as plataformas e redes sociais para ampliar e consolidar parcerias no sentido de facilitar esse combate às notícias falsas.

Uma saída, segundo o ministro, é que as plataformas passem a tratar discursos de ódio contra pessoas e instituições e ataques à democracia da mesma forma como tratam crimes graves como pedofilia ou racismo.
Diariamente as plataformas usam inteligência artificial por meio de algoritmos e equipe especializada para impedir publicações com esse teor, portanto, “o combate à desinformação deve ser exatamente da mesma forma”, destacou.

Avaliação

“Precisamos avançar com cada um identificando o que funcionou e, ao mesmo tempo, onde falhamos, reconhecer o que deu errado para enxergar no que a gente pode melhorar e para que os efeitos sejam menores a cada eleição”, disse o ministro, ao lembrar que há prazo razoável para trabalhar o tema e há expertise suficiente adquirida ao longo do tempo e dos ataques sofridos nos últimos anos.

“Em 2018 fomos surpreendidos, em 2020 melhoramos, em 2022 demos mais um passo e vamos evoluindo. Agora temos o desafio de aprender a lidar com a máquina da desinformação, entender como o mecanismo funciona e combater de forma mais efetiva”, asseverou.

Principais desafios

Entre os desafios apontados pelo ministro é conscientizar as pessoas sobre o código-fonte, por exemplo. Ele lembrou que até hoje escuta pessoas questionarem o motivo pelo qual não foi concedido acesso público ao código-fonte, sendo que o acesso foi dado durante um ano antes das eleições a diversas instituições e, inclusive, temos relatório das Forças Armadas reconhecendo que não houve qualquer fraude nos sistemas da urna.

Moraes apontou que as instituições trataram o assunto de forma tradicional, enquanto do outro lado havia agressividade na desinformação e narrativa montada para fazer lavagem cerebral e enganar as pessoas.

Em situações semelhantes, segundo o ministro, a estratégica tem que ser mais agressiva e descomplicada. “Em alguns casos a gente quer divulgar e se comunicar achando que do outro lado as pessoas são razoáveis e nem sempre são. É preciso fazer uma ‘deslavagem’ cerebral com a informação correta”, finalizou.

Texto: Ricardo Azeredo e equipe TSE

Foto: TSE

Supervisão: Jefferson Wilson

Coordenação: Cleber Moreira

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