Documentário sobre a luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres é tema de debate

A exibição do filme A Juíza foi promovida pela EJERS em parceria com o Programa de Participação Institucional Feminina do TRE-RS

TRE-RS: filme A juíza

Nesta segunda-feira (9), a Escola Judiciária Eleitoral do Rio Grande do Sul (EJERS) promoveu, em parceria com o Programa de Participação Institucional Feminina do TRE-RS, a exibição do documentário “A Juíza”, que retrata a história de vida e carreira da magistrada da Suprema Corte dos Estados Unidos, Ruth Bader Ginsburg. A destemida atuação de Ginsburg na luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres lhe rendeu uma extraordinária notoriedade entre os norte-americanos. A magistrada, com mais de 80 anos de idade, construiu um legado que a transformou em uma celebridade em seu país.

Após a exibição, ocorrida no plenário do TRE-RS, a coordenadora da EJERS, Débora Vicente, mediou uma roda de conversa com as convidadas: a presidente de Tribunal, desembargadora Marilene Bonzanini; a vice-reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Jane Tutikian; a advogada eleitoralista e membro do grupo “Elas pedem vista”, Gabriela Rollemberg; a diretora do departamento cultural da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), Márcia Kern; e a desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), Tânia Reckziegel.

As debatedoras deram suas considerações sobre o assunto. Cada uma comentou a parte do filme que achou mais interessante. Tutikian salientou que o documentário é uma “lição de humanidade”. Percebeu que as falas se transformam com o passar do tempo. Assim, o discurso sobre igualdade sexual não é o mesmo de décadas atrás, ele se fortaleceu.

Na mesma linha de raciocínio, a presidente do TRE-RS mencionou que a percepção sobre a necessidade de igualdade entre os sexos faz parte de uma evolução conquistada ao longo do tempo. E acrescentou ser possível tratar as divergências de forma amistosa, tentar tornar-se amigo de quem tem propensão para ser o inimigo.

Rollemberg mencionou que os países economicamente ativos são os que têm mais igualdade de gênero. Por outro lado, alertou que no mercado de trabalho a remuneração das mulheres é menor do que a dos homens. Seguindo esse pensamento, Tutikian acha necessário mudar a mentalidade sobre o tema; segundo ela, existe um “pacto tácito da sociedade”, que impede a ascensão social das mulheres. Historicamente, os homens conseguem progressão na carreira científica, por exemplo, com mais facilidade que as mulheres.

Por fim, as convidadas responderam perguntas da plateia.

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Texto: Rodolfo Manfredini
Imagem: Isadora Garcia
Supervisão: Jônatas da Costa
Coordenação: Cleber Moreira
ASCOM/TRE-RS

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