Em junho de 2016, o Memorial da Justiça Eleitoral Ministro Teori Albino Zavascki promoveu uma Roda de Memória, como parte do seu Programa de História Oral. Os servidores convidados falaram sobre suas experiências durante o recadastramento de 1986 e a primeira eleição com a urna eletrônica, em 1996. Abaixo, destacamos alguns trechos da Roda com situações diversas relativas ao trabalho realizado ao longo de 1986.
A Roda foi composta pelos seguintes servidores (com os cargos que ocupavam à época da gravação): Antônio Augusto Portinho da Cunha (Diretor-Geral); Paulo Roberto Simões Filho (Assessor da Assessoria Técnica da Secretaria Judiciária); Solaine Ines Biesdorf Teixeira (Chefe da Seção de Planejamento das Eleições); Jorge Lheureux de Freitas (Assessor de Planejamento Estratégico) e Carmem Regina Machado Barros Ribeiro (Chefe do Cartório da 114 Zona Eleitoral).
Neste recorte, um pouco do cotidiano de trabalho na Seção de Fichário antes do processo de recadastramento.
Os convidados falam sobre o auxílio recebido por parte de servidores de vários órgãos da administração pública.
Desde a tramitação do projeto de lei que possibilitaria o recadastramento até o encerramento dos trabalhos, a imprensa brasileira deu ampla cobertura para a modernização da base de dados da Justiça Eleitoral. Divulgar o trabalho do TSE e dos Tribunais Regionais se aliava ao sentimento de volta do país à democracia.
Abaixo, alguns recortes deste amplo trabalho de cobertura jornalística.
O jornal Folha de São Paulo anuncia, em 14 de abril de 1986, o início do recadastramento geral no dia seguinte.
Jornal Correio Braziliense noticia, em sua capa, o início do recadastramento, em 15 de abril de 1986.
Em 15 de setembro de 1986, o Jornal do Brasil começa a noticiar os trabalhos para a entrega dos novos título eleitorais.
Além das microfichas e de seus leitores, o recadastramento do eleitorado marcou a chegada de um novo modelo de título eleitoral no Brasil. Os cartórios passaram, ainda, a utilizar as impressoras matriciais para impressão do documento.
As impressoras matriciais, com seu ruído característico, passaram a fazer parte do cotidiano dos Cartórios Eleitorais.
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