O Voto Eletrônico

 

Uma História de sucesso

A ideia de que uma máquina de votar pudesse representar um elemento decisivo para que eleições não sofressem a ação humana existe há mais de 150 anos. Povos de várias partes do mundo vislumbraram algum tipo de equipamento do gênero. O Brasil não foi diferente.

O mundo sonha com as máquinas de votar

Nas primeiras décadas do século 20, a ideia de se utilizar um engenho mecânico nos pleitos brasileiros surgia como uma garantia de eleições legítimas e, simultaneamente, respondia ao literal “culto à máquina”, que envolvia a mentalidade do período. Em diversos campos da atividade humana, como nos transportes e nas indústrias, as máquinas vinham revolucionando o cotidiano das pessoas nos mais diferentes cantos do Planeta. Nos Estados Unidos da América e na Europa, a possibilidade se votar em máquinas já era corriqueira desde, pelo menos, os anos de 1870.

O Código Eleitoral de 1932 e a "Máquina de Votar"

Máquinas de Votar: iniciativas populares

Em diferentes regiões do país, e tendo início na década de 1930, diversos brasileiros buscaram criar engenhos para que a ideia de uma máquina de votar lançada pelo Código de 1932 virasse realidade. Abaixo, alguns destes casos de cidadãos que, com seus próprios recursos, buscaram contribuir para o sistema eleitoral brasileiro e deixaram seu nome na história da criação da urna eletrônica. 

Na história da automatização do voto está o trabalho do mineiro Sócrates Ricardo Puntel. Em 1958, à custa da venda de alguns imóveis, elaborou uma engenhosa máquina de votar.

Detalhe da máquina elaborada por Sócrates Puntel, que está sob a guarda do Museu do Voto, do TSE.

O advogado gaúcho Francisco Moro apresentou ao TRE-RS, em 1974, um projeto de sistema mecanizado de voto. Sua ideia era baseada na então muito popular loteria esportiva.

Um fotógrafo em Itaqui-RS: Manoel Flores

O projeto de informatização do voto

Os Tribunais Regionais Eleitorais, antes e depois da tomada de decisão do TSE pela construção de um sistema eletrônico de votação, deram importantes contribuições para a história da urna eletrônica brasileiro. Abaixo, um pequeno panorama destas iniciativas.

 

Computador utilizado pelo TRE-SC na primeira eleição informatizada da América do Sul, ocorrida em Cocal, em março de 1991.

Em 1995, o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais produziu seu protótipo de máquina de votar.

Protótipo da máquina de votar elaborado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso.

Outro ângulo do protótipo da máquina de votar elaborado do Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso.

Simulado de Caxias do Sul - Agosto de 1996

A imprensa de Caxias do Sul deu amplo destaque para o simulado com a urna eletrônica, em especial o jornal "O Pioneiro". Abaixo, um breve apanhado de matérias que tiveram a informatização do processo eleitoral como foco. 

No dia 14 de agosto, pouco antes do simulado, o jornal decreta: "A máquina não assusta". O Pioneiro, 14/08/1996, capa do Caderno Eleições.

Às vésperas do teste decisivo, o jornal chama a população à participação. O Pioneiro, 17/08/1996, capa do Caderno Eleições.

A principal manchete do jornal do dia seguinte ao teste não deixava dúvidas sobre o futuro do sistema eletrônico de votação: Aprovado. O Pioneiro, 19/08/1996, capa.

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