Auditoria em urna reafirma confiabilidade do voto eletrônico

Procedimento foi realizado em urna que foi alvo de questionamento pelo MPE

TRE-RS: auditoria urnas eletronicas

Foi concluída nesta sexta (19) a auditoria da urna pertencente à seção 282, da 2ª Zona Eleitoral, de Porto Alegre. Esse procedimento aconteceu em razão de uma determinação do presidente do TRE-RS, desembargador Jorge Luís Dall’Agnol, que aceitou solicitação do Ministério Público Eleitoral relativa a um questionamento sobre problemas técnicos apresentados no dia da votação.

A auditoria foi realizada no Plenário do TRE-RS, em duas etapas. A primeira etapa reconstituiu os passos obrigatórios para o pleno funcionamento das urnas, desde o carregamento com os softwares e os demais dados, passando pela ordem cronológica dos acontecimentos, até a validação dos softwares exigidos para o desenvolvimento das eleições.

Nesta quinta à tarde, servidores da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do TRE-RS conduziram os trabalhos que seguiram os procedimentos necessários para o funcionamento das urnas eletrônicas: conferência de lacres, conferência de hash, emissão do Boletim de Urna (BU) e do Registro Digital do Voto (RDV), gravação do log e conferência de assinatura digital. Concluídas todas essas etapas, a urna foi reconstituída para a segunda fase da auditoria, a votação paralela.

A votação paralela começou nesta sexta, às 8h. Coube aos servidores do TRE-RS, integrantes da Comissão de Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas, a execução dos trabalhos. Todo o procedimento foi transmitido ao vivo pelo canal do TRE Gaúcho, no YouTube.

Votação Paralela é uma auditoria de funcionamento da urna em um ambiente controlado. Os servidores digitaram na urna votos preenchidos, previamente, em cédulas de papel, por entidades representativas da sociedade.

Ao final dos trabalhos, às 17h, foi emitido o BU e o resultado foi confrontado com as anotações realizadas pelos fiscais. Houve 100% de coincidência dos votos digitados nas urnas eletrônicas com o relatório do Sistema de Apoio à Votação Paralela e com as anotações feitas nas planilhas pelos fiscais presentes.

Estiveram acompanhando os trabalhos: o presidente do TRE-RS, desembargador Jorge Luís Dall’Agnol, a vice-presidente e corregedora, desembargadora Marilene Bonzanini, o procurador regional eleitoral, Luiz Carlos Weber, o diretor-geral do Tribunal, Antônio Augusto Portinho da Cunha, o juiz eleitoral da 2ª Zona, Antônio Carlos do Nascimento e Silva, representantes de partidos políticos e da OAB/RS e o autor da reclamação que originou a auditoria da urna.

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Texto: Rodolfo Soares Manfredini   
Imagem: Giulia Cassol
Supervisão: Jônatas da Costa
Coordenação: Cleber Moreira

ASCOM/TRE-RS

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